Livre para correr a corrida

“Portanto, já que estamos rodeados por uma nuvem tão grande de testemunhas, lancemos fora tudo o que nos atrapalha e o pecado que tão facilmente nos enreda, e corramos com perseverança a corrida que nos está destinada” (Hebreus 12:1).

Como cristão, você realmente acredita em Cristo? Pode confiar-se absoluta e inteiramente nas mãos Dele? Você se atreve a confiar Nele? Ou há um traço de dúvida e incredulidade dentro de você que insiste em argumentar: “Como posso continuar se eu desistir do mundo?”

Se realmente desejamos correr a corrida, precisamos deixar de lado o pecado da incredulidade, lançar-nos sobre o Senhor e confiar Nele. Deixar de lado o pecado, e especialmente o pecado da incredulidade, constitui o primeiro requisito que deve ser cumprido se quisermos correr atrás de Deus em resposta ao Seu amor.

Mas, em segundo lugar, devemos deixar de lado todo peso que nos sobrecarregue. O peso pode não ser necessariamente pecado; pode ser legítimo, legal e até respeitável. Suponhamos que eu me vista, entre outras coisas, com uma camisa, um casaco, um par de sapatos pesados. Isso é legítimo, isso é apropriado - se eu não estiver correndo uma corrida.

Mas se eu estiver correndo uma corrida, todos esses artigos são desnecessários. Não apenas desnecessários, mas todos eles se tornam um fardo para mim! Eles me sobrecarregam. Eles me impedem de correr bem. Tenho de me despir ao máximo, até o mínimo necessário, até o essencial. Então, estarei livre para correr a corrida.

Para algumas pessoas, isso pode ser o pecado; para muitas outras, são os pesos pesados. Oh, os cuidados desta vida; a facilidade, o conforto, o luxo de tudo isso. As muitas coisas boas desta vida. Esses elementos podem não ser ruins; na verdade, podem ser muito bons e muito respeitosos.

Mas, se os desejarmos a ponto de precisarmos tê-los, se os desejarmos a ponto de não podermos existir sem eles, a ponto de se tornarem um peso e um fardo para nós, então eles nos impedem de correr rápido; ou melhor, podem nos impedir de correr! Nossas almas não são capazes de se elevar e ascender. (Stephen Kaung).