Mantendo as luzes acesas

“...sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o que lhe entreguei até aquele dia” (2 Timóteo 1:12).

Sou como o bom homem e sua esposa que guardaram um farol durante anos. Um visitante que veio ver o farol, olhando pela janela para o mar agitado, perguntou à boa mulher: “A senhora não tem medo à noite, quando há uma tempestade e as ondas grandes passam por cima da lanterna? Não teme que o farol e tudo o que está nele sejam levados? Tenho certeza de que eu teria medo de confiar em mim mesma em uma torre fina no meio de grandes ondas”.

A mulher comentou que essa ideia nunca lhe ocorreu. Ela havia morado lá por tanto tempo que se sentia tão segura na rocha solitária quanto se sentia quando morava no continente.

Quanto ao marido, quando lhe perguntaram se ele não se sentia ansioso quando o vento soprava um furacão, ele respondeu: “Sim, eu me sinto ansioso para manter as lâmpadas bem aparadas e a luz acesa, para que nenhum navio naufrague”.

Quanto à ansiedade em relação à segurança do farol ou à sua própria segurança pessoal nele, ele havia superado tudo isso. O mesmo acontece com o crente adulto. Ele pode dizer humildemente: “Eu sei em quem tenho crido e estou certo de que Ele é poderoso para guardar o que Lhe entreguei até aquele dia”.

De agora em diante, que ninguém me perturbe com dúvidas e questionamentos; trago em minha alma as provas da verdade e do poder do Espírito, e não aceitarei nenhum de seus raciocínios engenhosos. O evangelho para mim é a verdade. Fico satisfeito em perecer se ele não for verdadeiro. Arrisco o destino eterno de minha alma na verdade do evangelho, e sei que não há risco nisso. Minha única preocupação é manter as luzes acesas, para que assim eu possa beneficiar outras pessoas. (Charles Spurgeon).

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