A oração

"Mas o príncipe do reino da Pérsia se me opôs durante vinte e um dias…" (Dan. 10:13).

Deus não ouve a pecadores, mas aquele que faz a sua vontade a este ele ouve (Jo. 9:31). Os seus ouvidos estão fechados para o egoísmo humano, porque o pecado faz separação entre o homem e Deus (Is. 59:1-2).

Deus não ouve os pecadores, mas tem prazer na oração dos seus santos. "O sacrifício dos ímpios é abominação ao Senhor; mas a oração dos retos é o seu gozo" (Prov. 15:8). Deus tem prazer na oração do justo, porque ela é feita pelo Espírito que habita em nós (Rom. 8:26-27).

Toda oração do justo é ouvida por Deus. No entanto, o que precisamos entender desde o princípio é que Deus tem o seu tempo determinado para respondê-la (Ecl. 3:1). Em segundo lugar, existe muitas vezes resistência por parte do inimigo das nossas almas para que não recebamos a resposta.

No texto com que iniciamos esta meditação, Daniel fez uma oração diante de Deus e a resposta veio depois de vinte e um dias porque houve essa resistência. "Então me disse: Daniel, não temas; porque desde o primeiro dia que dispôs o seu coração a entender e a te humilhar na presença do seu Deus, foram ouvidas as suas palavras; e por causa das suas palavras eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia se me opôs durante vinte e um dias; mas eis que Miguel, um dos principais príncipes, veio para me ajudar, e fiquei ali com os reis da Pérsia" (Dn. 10:12-13).

Jesus nos ensina a respeito da necessidade de orar sempre e não desfalecer. "Também lhes referiu Jesus uma parábola sobre a necessidade de orar sempre, e não desfalecer, dizendo: Havia em uma cidade um juiz, que não temia a Deus, nem respeitava o homem. Havia também naquela cidade uma viúva, a qual vinha para ele, dizendo: faze-me justiça contra o meu adversário. E ele não quis por algum tempo; mas depois disto disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem tenho respeito ao homem, no entanto, porque esta viúva me molesta, far-lhe-ei justiça, não seja que vindo de contínuo, esgote-me a paciência. E disse o Senhor: Ouçam o que disse o juiz injusto. E acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Demorar-se-á para lhes responder? Digo-lhes que logo lhes fará justiça" (Luc. 18:1-8).

A oração eficaz é aquela que se faz segundo a vontade de Deus, no nome de Jesus. "E tudo o que pedireis ao Pai em meu nome, o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho" (Jo. 14:13). Toda vontade de Deus não é subjetiva. Deus não vai nos falar algo novo, mas sim o que está expresso em sua Palavra.

Tudo o que pedimos segundo a vontade de Deus, temos a certeza de que vamos receber, embora isso demore algum tempo, ou mesmo que haja resistência temporária por parte do inimigo. "E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que ele nos ouve em qualquer coisa que lhe pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido" (1 Jo. 5:14-15).

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